32% das maiores franquias do Brasil encolheram em um ano

O setor de franquias brasileiro, reconhecido globalmente por sua robustez, boas práticas e capacidade de adaptação, enfrentou um cenário peculiar em 2023. Apesar de um crescimento geral impressionante, uma análise detalhada da Associação Brasileira de Franchising (ABF) revela que 16 das 50 maiores redes de franquias do país viram o número de suas unidades encolher.

Este fenômeno, que afetou gigantes como OdontoCompany, Subway e AM/PM, levanta questões sobre os desafios e as estratégias necessárias para a recuperação e o sucesso sustentável no mercado.

Esses dados deixam evidente a necessidade de inovação e adaptação por parte das marcas. A transformação digital, as mudanças nos padrões de consumo e as expectativas elevadas dos consumidores exigem que as franquias revisitem suas estratégias.

Marcas como KNN Idiomas, que viu uma redução de 27,1% no número de unidades, e Subway, com uma diminuição de 18,2%, foram as duas que tiveram o maior revés de um ano para o ano (2023 em relação a 2022).

O cenário econômico brasileiro apresenta desafios significativos, desde a volatilidade do mercado até o aumento dos custos operacionais. Esses fatores também podem ser alguns dos motivadores que impactaram diretamente redes de franquias.

Retração de franquias pode ser estratégica

Entretanto, especialistas fazem questão de lembrar que muitas redes passaram a focar numa gestão eficiente, apostando na otimização de custos e na decisão estratégica de fechar unidades menos lucrativas. Nesses casos, são medidas adotadas para garantir a saúde financeira a longo prazo.

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Para as redes que enfrentam reduções, focar na qualidade, inovação e eficiência operacional é essencial. Investir no treinamento de franqueados, melhorar a experiência do cliente e expandir para canais digitais são estratégias chave.

Além disso, a exploração de novos mercados e segmentos também representa uma avenida promissora para o crescimento.

As franquias brasileiras estão em um ponto de inflexão, enfrentando desafios que testam sua resiliência e capacidade de adaptação. A análise da situação atual oferece aprendizados valiosos sobre a importância da inovação contínua e da gestão estratégica.

O caminho a seguir é árduo, mas com foco na colaboração, na inovação e na adaptação, as redes de franquias têm a oportunidade de superar os obstáculos e continuar a prosperar no mercado.

Dentro de um ano, com novos relatórios da ABF, será possível ter mais clareza sobre as estratégias adotadas por essas marcas, bem como as lições aprendidas com os desafios atuais.

Casos como esses servem de guia para outras empresas do setor. A jornada rumo à recuperação e ao sucesso a longo prazo está pavimentada com inovação, eficiência e uma profunda compreensão das necessidades do consumidor moderno.

O mercado de franquias brasileiro, apesar dos obstáculos, permanece em franco crescimento e com ótimas projeções, refletindo a força e a adaptabilidade que são características fundamentais das marcas brasileiras.

Confira a lista de franquias que encolheram em 2023:

Odontocompany: de 1899 para 1998. (-5,20%)

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Subway: de 1574 para 1861. (-18,20%)

AM/PM: de 1540 para 1598. (-3,63%)

Óticas Carol: de 1400 para 1460. (-4,30%)

Shell Select: de 1197 para 1213. (-1,30%)

CVC: de 1038 para 1076. (-3,70%)

Help! Loja de Crédito: de 780 para 824. (-5,60%)

Fisk: de 672 para 753. (-12,10%)

Hering: de 667 para 681. (-2,10%)

CCAA: de 640 para 705. (-10,20%)

Localiza: de 608 para 610. (-0,30%)

DIA: de 589 para 612. (-3,90%)

Splash (iGUI): de 531 para 549. (-3,30%)

KNN Idiomas: de 439 para 558. (-27,10%)

Arezzo: de 430 para 442. (-2,80%)

Carmen Steffens: de 395 para 437. (-10,60%)

Microlins: de 389 para 401. (-3,10%)

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